CORONAVÍRUS MEC estuda trocar aulas presenciais por ensino a distância Data da notícia: 2020-03-17 18:44:27
Foto: Assessoria/Divulgação
As escolas de educação básica reforçam as medidas de prevenção contra o coronavírus, autorizadas por meio da portaria do MEC
O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nesta semana, uma portaria que autoriza a substituição, por 30 dias, de aulas presenciais pela modalidade a distância. “A ação tem caráter excepcional e valerá, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública, mediante o coronavírus. A adesão por parte das instituições é voluntária.”
A medida foi divulgada, após a primeira reunião do Comitê Operativo de Emergência (COE), na segunda-feira (16). Criado na semana passada, o comitê tem a finalidade, de definir planos de combate à disseminação do novo coronavírus em instituições de ensino, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde. Compõem o grupo: secretarias do MEC; Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); dentre outros.
O comitê vai monitorar o repasse de recursos nas escolas de educação básica, a fim de reforçarem precauções contra o coronavírus. Também está em fase de desenvolvimento nas instituições de ensino, uma plataforma de monitoramento do vírus.
Segundo o ministério, nos próximos dias, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai liberar R$ 450 milhões, a escolas públicas. O valor é referente à antecipação do repasse das duas parcelas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com previsão inicial para abril e setembro. “A medida é importante para auxiliar as instituições na compra de álcool em gel, sabonete líquido, toalhas de papel e outros produtos de higiene, por exemplo”, esclarece a nota.
“Para acompanhar a situação nas unidades de educação básica, profissional e tecnológica e superior, o MEC criou um sistema online, que permite a integração de dados, referentes ao coronavírus. A ferramenta reunirá informações dos censos escolar (educação básica) e da educação superior, além do número de pessoas infectadas e das instituições com aulas suspensas.
O objetivo é monitorar em tempo real, as redes federais, estaduais e municipais para saber onde e como o governo, em conjunto com outros entes federativos, entidades representativas e as próprias instituições devem agir”, diz em nota do MEC.
Fonte: Agência Brasil
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