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CHEIAS
Mesmo com alerta, muitas famílias continuam em áreas alagadas

Data da notícia: 2020-03-04 18:02:53
Foto: Assessoria/Divulgação
Morando há 32 anos nas proximidades do rio Machado, Salvador Miranda da Silva já passou por seis enchentes

Mesmo com o crítico momento do período chuvoso, muitos moradores ribeirinhos, que residem às margens dos rios Urupá e Machado, insistem em não deixar as residências, conforme orientações da Defesa Civil de Ji-Paraná.

O aposentado Salvador Miranda da Silva, 69 anos, é um dos exemplos. O imóvel dele já está tomado pela água, nas partes externas, e apenas meio metro isola a edificação da área alagada.

“Moro há 32 anos no mesmo endereço e já enfrentei seis grandes enchentes. Não pretendo me mudar, ainda que temporariamente. Pela experiência sei que esse ano a água não vai entrar na minha casa, porque o carnaval já passou” disse o aposentado.

Salvador Miranda é testemunha dos alertas expedidos pela Defesa Civil, por meio do Corpo de Bombeiros, sobre a importância de não correr riscos permanecendo no imóvel alagado. “Fui avisado sim, mas só saio de casa se a água subir muito e entrar nos cômodos”, declarou o aposentado.

“Até o mês de abril é possível que os rios ainda transbordem e provoquem enchentes. Estamos em alerta e notificando os moradores que vivem em áreas de risco. Nossa orientação é que esses ribeirinhos deixem os imóveis, enquanto a água não invade por completo, pois assim, o resgate se torna mais rápido e eficaz”, explica o comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (2º GBM) de Ji-Paraná, José Aparecido dos Santos.
Na manhã de segunda-feira (2), o nível do rio Machado marcou 10,71 metros de profundidade. “Em 2014, aos 10,50 metros, já tínhamos registro de desabrigados no bairro Primavera”, lembrou o comandante.

Dos Santos alertou que permanecer em áreas alagadas podem trazer riscos.

“O perigo em permanecer nos imóveis em áreas já alagadas e propensas a inundar é recorrente. Orientamos às famílias que vivem nesse ambiente a deixarem imediatamente a residência. Pois, além de estarem sujeitas a perder bens, há risco de contraírem doenças e, ainda, serem picadas por animais peçonhentos”.

Fonte: Assessoria

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