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COOCASIN
Prefeito Marcito cede prdio para cooperativa de indgenas em Ji-Paran

Data da notícia: 2019-08-21 19:18:02
Foto: Assessoria/Divulgao
Prefeito Marcito Pinto em visita linha de beneficiamento da castanha-do-par na nova sede da Coosasin

A Cooperativa Extrativista de Castanhas (Coocasin), formada por comunidades indgenas de Ji-Paran, recebeu um incentivo importante da prefeitura. Um prdio pblico foi cedido para instalao da nova sede da Coocasin. No local, 25 ndios de quatro etnias trabalham no processamento da castanha-do-par extrada pelas comunidades.

De acordo com o presidente da Coocasin, Joo Paulo Alves Cinta-larga, o trabalho com a castanha nativa comea nas aldeias, onde so colhidas e depois transportadas para Ji-Paran a fim de iniciar o processamento industrial. A semente passa por secagem, limpeza, autoclave (choque trmico para soltar a casca), quebra manual, classificao, forno, desidratao e embalagem.

Anteriormente, a operao funcionava em um prdio alugado e pequeno, que no reunia as condies necessrias para a expanso. Com a nova sede, foi possvel implantar as estruturas de secagem, limpeza, armazenamento e embalagem da castanha, permitindo. inclusive, a ampliao do nmero de pessoas que trabalham no local.

A produo mensal na antiga sede era cerca de dois mil quilos. Agora, na nova sede, a produo est em cinco mil quilos por ms. Porm, a expectativa de que em breve sejam produzidos cerca de 10 mil quilos mensalmente.

A Coocasin vende o produto para o mercado local e para estados como Rio Grande Sul, Santa Catarina, Paran e So Paulo. A inteno ampliar a relaes comerciais e exportar o produto para pases como Estados Unidos e Canad.

Segundo o prefeito de Ji-Paran, Marcito Pinto (PDT), o prdio pblico ser cedido por cinco anos, podendo o prazo ser prorrogado pelo mesmo perodo. A inteno favorecer a gerao de renda para as comunidades indgenas, contribuindo com o desenvolvimento e expanso das atividades comerciais, proporcionar condies para ampliar a produo de castanha nativa e oferecer melhores acomodaes aos cooperados.

Marcito Pinto lembrou ainda que a transferncia de prdio pblico para a cooperativa resolve outro problema. O local estava abandonado havia vrios anos, pois quando foi construdo, em 2012, tinha como destinao se tornar a casa de apoio ao estudante indgena, porm, o espao no foi utilizado. Com essa cedncia, estamos contribuindo para o desenvolvimento da cooperativa e assegurando uma finalidade social para o uso de um prdio que estava inutilizado h vrios anos, comentou.

Fonte: Assessoria

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