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SOLDADO DA BORRACHA
Alero realiza audiência pública em Cujubim

Data da notícia: 2024-04-18 18:33:36
Foto: Ednei Carvalho/Secom/Alero
Deputados debatem com produtores rurais a situação da Estação Ecológica Soldado da Borracha

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) discutiu, na quarta-feira (17), a situação da Estação Ecológica Soldado da Borracha em Cujubim. A audiência Pública (AP) foi proposta pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidida pelo deputado estadual Pedro Fernandes (PRD).

Mais de 100 pessoas participaram do evento, bem como os deputados estaduais Alex Redano (Republicanos), Gislaine Lebrinha (União Brasil), Dra. Taíssa (Podemos), além do prefeito de Cujubim, João Becker (União Brasil), e o deputado federal Lebrão (União Brasil). Os órgãos ambientais foram convidados, mas não compareceram.

Representando os moradores da estação ecológica, o produtor rural Paulo Sérgio Benevitz afirmou que a família trabalhou durante anos na propriedade.

“O estado é contraditório, pois para adquirir a escritura, era preciso executar a exploração agropecuária”, frisou.

Segundo ele, diversas propriedades adquiriram financiamentos com a autorização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“O produtor rural sobrevive daquela terra. Você compra uma propriedade, documenta e depois dizem que ela não é mais sua. Não faz o menor sentido o que está sendo feito”, admitiu.

De acordo com autoridades, a unidade deve ser extinguida, pois já era ocupada por produtores antes da criação da reserva, não houve estudos técnicos que embasassem a criação dela, e que essa situação gera insegurança jurídica.

Antes da AP, aconteceu a 7ª reunião extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), presidida pelo deputado Alex Redano. A comissão apura possíveis irregularidades nos processos de criação de 11 unidades de conservação no estado, inclusive a Estação Ecológica Soldado da Borracha.

Na reunião, foram ouvidas quatro testemunhas, cujos depoimentos comporão o relatório final da CPI.

“Precisamos demonstrar ao poder público que essas pessoas estão nessa área há 20, 30 anos. A área está antropizada. É preciso encontrar mecanismos para liberar essas áreas para cultivo”, avaliou.

Fonte: Alero

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