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Familiares devem encaminhar casos de hanseníase às UBSs
Data da notícia: 2022-01-21 18:24:28
Foto: Assessoria/Divulgação
Aproximando o fim de janeiro, mês de conscientização da hanseníase, a população de Rondônia pode auxiliar no encaminhamento de familiares ou conhecidos às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) mais próximas, a fim de prosseguir com o tratamento em casos da doença, é o que recomenda a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).
“Mesmo na pandemia, não podemos esquecer que essa é uma doença de grande potencial [de infecção], e quem trata, cura”, alertou, repetindo o lema do Ministério da Saúde (MS), a coordenadora estadual do Programa de Hanseníase, Albanete Mendonça.
Ações pontuais acontecem “de janeiro a janeiro”. Neste mês, por exemplo, no dia 14, houve capacitação virtual de técnicos do programa, em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A Agevisa tirou dúvidas e lembrou a existência do projeto de reabilitação socioeconômica (Art’s BioHans). Até o fim do mês, serão realizadas lives e podcasts ressaltando os autocuidados. A Semana de Capacitação e Mutirão será feita assim que o Ministério da Saúde definir a nova data.
Indicadores epidemiológicos expressam a magnitude da doença no Estado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o MS preconizam o controle da doença quando ocorrem dez ou menos casos em 100 mil habitantes. Em 2020, Rondônia diagnosticou 351 novos casos, apresentando o coeficiente de detecção de 19,5/100 mil, classificado com alto risco.
Outro indicador importante, segundo a coordenadora, é a detecção da doença em crianças menores de 15 anos. Ela ainda lembrou o esclarecimento do MS e do diretor geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima que “Quem está em tratamento, não transmite a doença”.
No dia 30 de janeiro, a Agevisa celebrará o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, que foi instituído, em 1954, por sugestão do jornalista francês Raoul Follereau.
Em 2020, o estado ocupou o quarto lugar no coeficiente de detecção de hanseníase. Em primeiro, esteve o Mato Grosso, em segundo o Tocantins, Maranhão em terceiro, e em quinto, o Pará.
Albanete comentou sobre o enfrentamento da doença. “Ele se baseia na busca ativa de casos novos para o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, prevenção das incapacidades e investigação dos contatos. E isso não pode parar de ser feito”, destacou. “Esse conjunto de ações elimina fontes de infecção e interrompe a cadeia de transmissão da hanseníase”.
Fonte: Secom
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